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Após grande sucesso, Andrea Horn estende temporada no Quintana

Arte e cultura são parte essencial do Quintana. No último mês, tivemos a oportunidade de ter nossas paredes estampadas com as obras de Andrea Horn, artista natural da cidade de Luzerna, no interior de Santa Catarina, que encanta por seu uso de cores, a profundidade nos olhares, e magnificência de seu trabalho. Esta semana marca a última chance de ver de perto suas obras originais no Quintana – que permanecem em cartaz só até 12 de julho – e adquirir uma das 20 reproduções de suas telas produzidas para a exposição, pelo preço de R$ 230 cada.

Desde cedo, a menina que nasceu em berço cercado de artistas foi incentivada a desenvolver seu talento. Seu pai, Neri, sempre gostou de desenhar, e reproduzia imagens coloridas em madeira pintada à mão para decorar a casa, os quartos, fazer enfeites de bolo nos aniversários e brinquedos para as crianças. Já a mãe, Lola, encontrava sua arte nos tecidos, e os transformava em roupas coloridas e repletas de detalhes. Não é para menos – mesmo em família numerosa, todos estavam sempre impecáveis. Este universo fez com que Andrea desenvolvesse desde cedo o amor pelas artes manuais, além de fisgar a veia artística por meio também da música. A partir disso, ela seguiu carreira como cantora e também ilustradora para editoras de livros.

Foram muitos experimentos, riscos e tentativas até que ela encontrasse o seu caminho no mundo das artes. E isso aconteceu ao desenvolver uma técnica, “mosaico de tinta”, que ela aplica na exposição em cartaz no Quintana, chamada “Plenitude em Pontos”. E isso aconteceu de surpresa. Ao pintar uma Nossa Senhora, e preencher sua auréola com pontos de tinta, a artista percebeu que tal proximidade lembrava um mosaico. Ao preencher o rosto, ela percebeu que encontrou aquele pequeno detalhe que faltava para a captar de vez a este mundo. Nasceu a técnica que perdura na produção de mais de 80 obras e que representa esta fase ainda mais rigorosa, feliz e vibrante. Por meio delas, a artista leva a alegria e harmonia para que as observa, e “transforma o mundo através do belo”.’

Texto: Angela Antunes

Curadoria: Birgitte Tümmler

Idealização: Gabriela Vilar de Carvalho

 

 

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